quinta-feira, 24 de maio de 2012



O seguinte projeto tem como tema : Motivação, Metas e Foco. Os professores que aqui trabalham têm licenciatura plena, o que  acarreta facilidades da elaboração e execução de atividades. A formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova política educacional vigente na LDB 9394/96, estabelece a educação continuada, permanente, como forma de atualização, especialização, e aperfeiçoamento de jovens e adultos, auxiliando-os em seus conhecimentos tecnológicos
Problema:
O problema deverá ser levantado a partir de uma lacuna ou situação que seja observada durante visita à instituição e entrevista com o gestor da mesma, visando obter dados que viabilizem a alocação de questionamento pertinente que possa demandar uma necessidade de capacitação de docentes.
Ao visitarmos a Escola Técnica de Ceilândia observamos que uma de suas problemáticas é a motivação dos professores, com base nesta informação resolvemos desenvolver um trabalho de busca desta motivação.
Apesar de competentes, gastam tempo e energia para encontrar, no dia-a-dia, soluções para uma série de problemas que costumam afligir a maior parte de seus colaboradores, bem como o próprio clima e motivação das pessoas. Pensando nisso resolvemos desenvolver algumas reflexões sobre a motivação do professor, pois a grande maioria ingressa em uma escola para desenvolver aulas de sua disciplina e pronto. Deixando de lado o trabalho em equipe e as possibilidades de um maior crescimento, diferenciado e somado aos demais colaboradores.
E qual é o problema das equipes, em uma escola então? O problema é que as pessoas continuam sendo avaliadas e consideradas de maneira individual. Apesar de reagimos de forma diferente, pensamos de forma diferente e talvez sejamos muito diferentes. Temos que buscar uma soma, pois um trabalho em equipe é indispensável, e a motivação pode vir por vários meios.

Objetivos da capacitação:

O objetivo primordial e colaborar de maneira efetiva para uma melhoria na qualidade de ensino da instituição oferecendo as professores a oportunidade de capacitação profissional proporcionando-lhes aptidão de enfrentar os desafios e as adversidades encontradas no cotidiano.
            Oportunizar aos professores da instituição um enriquecimento na sua capacitação profissional, assim aumentando sua auto-estima, motivação e habilidades de ensinar. Promover aos professores da instituição, um incentivo profissional, proporcionando-lhes capacidade de enfrentar os desafios e as adversidades encontradas
Justificativa:
Segundo Martins (2008)a  troca de experiências pode ser uma ação simples e fácil para desenvolver educadores. P----- PAGINA 01 ---poodemos melhorar os resultados se investirmos mais nas orientações. Não basta selecionar os melhores é necessário que os professores mantenham-se sempre atualizados. O interesse na prática docente é comum aos sistemas de ensino seja na formação inicial ou formação na continuada.

            Segundo a mesma autora, é preciso usar vários métodos para criar vínculos entre os docentes para que as melhores estratégias sejam compartilhadas como: trabalhos em grupos, debates, cursos variados, capacitações etc. As dificuldades se iniciam com a superação das deficiências adquiridas na formação inicial. Não é só o aluno que precisa de um bom professor para aprender. O educador também necessita de bons formadores para fazer a diferença na sala de aula.

            Observa-se que existe grande impacto na aprendizagem quando há iniciativas de capacitação em serviço, isso costuma ser direto - e rápido. Martins (2008) relata que “no Japão um dos países mais desenvolvidos nesta área, a formação de serviços não acabe nunca: políticas públicas garantem que os professores ganhem conhecimentos ate a aposentadoria.”
A autora propõe ainda que se lance mão de outro estímulo: que são as atividades em equipe. Para ela é mais fácil que os docentes elaborem, planejem e reflitam sobre seu planejamento e material didático quando estão em grupo, ou seja, com seus pares, assim como se sentirem à vontade para visitar a sala de aula dos colegas para observarem seu trabalho.

            Martins (2008) relata que:
Atualmente, diversos municípios brasileiros investem na formação em serviço para melhorar a instrução dos professores (em alguns casos, até para “substituir” a formação inicial). O problema é como isso tem sido feito. "O currículo e o cronograma precisam ser discutidos com os participantes. É necessário casar a teoria do curso com a prática em sala de aula para que a formação seja realmente útil",

            Há que se reconhecer que muitos têm uma fraca formação inicial, outros, nem a têm, isso amplia cada vez mais as necessidades de qualificar os profissionais.
Fundamentação teórica:
Muito se tem falado sobre a necessidade de atuar diretamente sobre a formação continuada dos docentes. Certamente estes não são os únicos profissionais que estão nesta situação. A formação continuada é mais que necessária, é condição imprescindível à estabilidade e sucesso de qualquer profissional. Em se tratando de docentes da educação profissional isso não seria diferente.

            Assim, declara Boanafina e Soares (2011, p 4)
Autores como Kuenzer (2000) e Ramos (2001) destacam as grandes contradições existentes na LDB que, em seu texto, ao conceber um caráter de  flexibilidade a educação profissional estaria mantendo e fortalecendo as diferenças sociais, uma vez que a qualificação profissional, o mínimo necessário para inserir uma pessoa no mundo produtivo, reduziria os gastos do Poder Público frente a uma,
           
            Observa-se atualmente uma notória intenção do governo de incrementar os gastos com a educação profissional ao que Kuenzer nos diz:

“(...) educação científico-tecnológica e sócio-histórica de qualidade para todos, condição necessária para o exercício de uma cidadania que compreende o  direito universal de participar da produção de bens materiais, culturais e políticos (...)”. (KUENZER, 2000, p.94).
  
            A preocupação do governo é cabível, porém sabe-se que houve uma extrema despreocupação por parte das políticas educacionais em realmente oferecer condições para que esta modalidade de ensino se estabelecesse no país e pudesse atender de fato às necessidades e carências do setor produtivo.

            Para Boanafina e Soares (2011) o processo de formação contínua contribui com elementos fundamentais para o incentivo e motivação dos professores além de ter os objetivos organizacionais e profissionais a serem alcançados, tais como:
o Aprender e praticar inovações no trabalho;
o Sentir avanço na carreira profissional;
o Sentir confiança na organização;
o Participar no desenvolvimento da visão e da estratégia da organização.

Ainda para Boanafina e Soares (2011, p 7)
A formação do trabalhador, por imposição da dinâmica do mundo produtivo, no final do século XX passou a solicitar a educação no lugar da simples qualificação, ou seja, o saber-fazer deixou de ser suficiente, sendo necessário um conjunto de saberes envolvendo, além da aprendizagem de técnicas, o desenvolvimento de comportamentos inter e intrapessoais.


            O tempo demonstrou que os métodos de produção e de serviços já não atendiam as necessidades do mercado e, produzir, requeria modificar os serviços e torná-los mais eficientes, isso significaria então, maior capacitação dos funcionários, o que necessitaria de maior assimilação  dos conhecimentos e dos conteúdos  para passar de uma simples qualificação para saber fazer  o que  era necessário, envolvendo não só as pessoas, mas as técnicas.
             Segundo Deluiz (1996, p.18)
“O trabalho já não pode ser pensado a partir da perspectiva de um determinado posto, mas de famílias de ocupações que exigem competências semelhantes aos trabalhadores. Não se trata mais, portanto, de uma qualificação formal/qualificação prescrita/qualificação do trabalhador para desenvolver tarefas relacionadas a um posto de trabalho, definida pela empresa para estabelecimento das grades salariais, ou pelos sistemas de formação para certificação ou diplomação, onde as tarefas estavam descritas, codificadas e podiam ser visualizadas, mas da qualificação real do trabalhador, compreendida como um conjunto de competências e habilidades, saberes e conhecimentos, que provêm de várias instâncias, tais como, da formação geral (conhecimento científico), da formação profissional (conhecimento técnico) e da experiência de trabalho e social (qualificações tácitas)”.

            Esta nova realidade apresentou-se como uma nova forma de relação entre educação e trabalho, isto é, há uma relação direta, que mais que nunca tem que se mostrar eficiente, reduzindo as desigualdades e articulando-se com as diversidades de um país que não só e grande em extensão territorial, mas em nível populacional e que nunca teve espaço para a aprendizagem, visto que é um país culturalmente despreparado.

Conteúdo:
Trabalho em equipe
Autoconhecimento
Liderança
Cidadania
Motivação
Desenvolvimento pessoal
Procedimentos metodológicos:

O projeto será aplicado em 3 dias subdividido em vários momentos.

1º dia

 1º Momento: Leitura da mensagem “Obra de Arte”, de Roberto Shinyashiki, em slide.  Discussão e debate sobre a mensagem a partir de alguns questionamentos, como:
● O que estamos fazendo com as “ferramentas” que Deus nos deu?
● Que pessoa estamos escolhendo ser?
● Como está sua participação no processo de autocriação?














'“Obra de Arte” de Roberto Shinyashiki'




2º Momento: 1ª atividade: Cada participante escreve o nome em um papel, junto com uma frase que defina o papel de líder. Cada participante se apresenta e socializa sua definição do que seja ser um líder.

3º Momento:
Dinâmica dos bichos: 1º Escreva o nome de um animal que você gostaria de ser e que não voe, e por quê.
2º Escreva o nome de um segundo animal que você gostaria de ser e que não voe, e por quê.
3º Escreva o nome de um animal que você gostaria de ser e que voe, e por quê.
Resultado:
1º Animal: Como você se vê.
2º Animal: Como os outros te vêem.
3º Animal: O que você realmente é.
Socialização dos resultados para o grupo. Abordagem de alguns questionamentos, como:
Você está contente com o resultado? Está contente com o que você é? Você está sendo um líder de sua própria vida ou está sendo liderado? Que imagem você está construindo de si mesmo?  Está sendo objeto ou personagem de sua própria história?

2º dia

4º Momento:

Apresentação em slide, sobre alguns aspectos relevantes para a liderança, a motivação e o desenvolvimento pessoal, como:
● O mundo e você: desempenho, imagem pessoal, visibilidade e comunicação;
● Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
● Conhecimento de si: autoavaliação, feedback e projeção de futuro;
● Planejamento pessoal, missão pessoal e visão pessoal;
● Foco, projeto de vida, auto organização e motivação pessoal;
● Inteligência emocional: auto conhecimento, auto controle, auto motivação, empatia e sociabilidade.























5º Momento:
Vídeo: Metas e foco ( A Era do Gelo 2)


























Discussão com a turma sobre a necessidade de estabelecer metas e manter o foco para alcançar o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Dividir a turma em 2 grupos. Um grupo irá fazer um cartaz  com pessoas consideradas líderes, sobre como definem: O que é liderança, o que é ser líder, como se tornar um grande líder, características de um grande líder, dificuldades que um líder enfrenta.
O segundo grupo também irá fazer um cartaz, mas com pessoas consideradas lideradas, sobre como definem: O que é liderança, o que é ser líder, o que esperam de um líder, qual o papel de um líder, maiores erros de um líder, características de um grande líder.

3º dia

6º Momento:

Apresentação dos cartazes e discussão em plenária pelo próprio grupo sobre os temas abordados.

7º Momento:
Apresentação do Clipe sobre motivação e liderança:  Desafiando Gigantes






























Discussão com a turma sobre o vídeo apresentado.
Apresentação, em slide, sobre os Dez mandamentos para a mudança necessária em você
1º NÃO TENTE CONTROLAR O INCONTROLÁVEL
2º NÃO ESPERE QUE OS OUTROS REDUZAM SEU STRESS
3º DECIDA MUDAR
4º NÃO SE ARME EM VÍTIMA
5º NÃO TENTE JOGAR UM NOVO JOGO COM VELHAS REGRAS
6º NÃO CRIE A EXPECTATIVA DE QUE, NUM CURTO PRAZO, O BÔNUS DA MUDANÇA SUPERARÁ AS PERDAS.
7º NÃO FAÇA PARCERIAS COM AQUELES QUE NÃO APROVAM A MUDANÇA
8º NÃO FINJA QUE CONCORDA
9º NÃO SEJA O PORTADOR DA MENSAGEM DE QUE AS MUDANÇAS TRARÃO O PIOR.
10º A MUDANÇA ACONTECE DE DENTRO PARA FORA.


















Deixar o seguinte questionamento para a turma, onde cada um irá fazer no cronograma abaixo, o seu próprio compromisso pessoal:
















O QUE VOCÊ VAI FAZER  PARA SER UM AGENTE DE MUDANÇAS E NÃO UMA VÍTIMA DELAS



Encerrar com o Clipe da música Vencendo o Impossível, de Jamily

                                   
Recursos:

Slides
Folha
Lápis
Revista
Tesoura
Cola
Filme

Cronograma:
O projeto será aplicado em três dias subdividido em vários momentos.
Aproximadamente 60 minutos cada dia.
1º dia: 1º momento, leitura da mensagem “Obra de arte”
2º momento: 1ª Atividade: Onde cada participante escreve o nome em um papel, junto com uma frase que defina o papel de líder. Cada participante se apresenta e socializa sua definição do que seja ser um líder.
3º momento: Dinâmica dos bichos.
2º dia: 4º momento: apresentação em slide sobre Liderança.
5 º momento: vídeo: Metas e focos.
Fórum para debate sobre o que foi visto
3º dia: 6 º momento: apresentação de cartazes e discussão
7º momento: clipe sobre Motivação e Liderança: Desafiando gigantes.
Apresentação dos dez mandamentos para mudança
8º momento: Questionário.
Encerrar com um clipe da música Vencendo o impossível, de Jamily.
Avaliação:

Os alunos serão avaliados através dos debates, da socialização das filmagens usadas, os recursos tecnológicos, na exposição de painéis, na reelaborarão de conceitos e na elaboração de itens para compromisso pessoal de mudança.
Referências Bibliográficas:
BOANAFINA, AndersonSOARES, Lilian. Autoavaliação de Curso: uma proposição metodológica para a educação profissional.. Disponível em http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Anais_2010/Artigos/GT3/AUTOAVALIACAO_DE_CURSO.pdf. Acesso em 29/04/2012
 Conduta do professor e motivação dos alunos. Disponível em.<http://educador.brasilescola.com/etica/conduta-professor-motivacao-dos-alunos.htm> Acesso em 25/04/2012
DELUIZ, N. “A globalização econômica e os desafios à formação profissional”. In: Boletim Técnico Senac. Rio de Janeiro, nº 22(2), maio/ago./ 1996, pp. 15-21.

Dinâmicas de Motivação para Educadores e Professores. Disponível em. <http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/dinamicas-de-motivacao-para-professores-e-educadores.php> Acesso em 25/04/2012.

KUENZER, Acácia Z. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In: FERREIRA, Naura C. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.

Martins, Ana Rita. Aprender sempre para ensinar mais. Disponível em http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/capacitacao-professores-401074.shtml. Revista Nova Escola 1º/08/2008 Acesso em: 28/04/2012.

 MARQUES, Ramiro. Motivar os Professores. Disponível em. <http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/Motivar%20os%20Professores%201.pdf> Acesso em: 28/04/2012.

Metas e focos: A era do gelo 2 disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=ltQDS_qEj2s. Acesso em 20/04/2012.

Motivação do professor. Disponível em: <http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=3324>. Acesso em: 21/04/2012.


Motivação e liderança: Desafio de gigantes. Disponível em: <ttp://www.youtube.com/watch?v=FkPQ3jScJds>. Acesso em: 21/04/2012.


Obra de arte, Roberto Shinyashik. Disponível em: <http://www.myplick.com/view/9T862blnmxy/Auto-Ajuda-Obra-De-Arte-Roberto-Shinyashiki> Acesso em 28/04/2012.


Princípios e Técnicas de Motivação. Disponível em: HTTP://professoraaldeia.net/tecnicasmotivação.htm. Acesso em 22/04/2012.

RAMOS, Marise Nogueira.  Pedagogia das competências: autonomia ou  adaptação? São Paulo: Cortez, 2001

Vencendo o impossível. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=y59PR6LaewQ&feature=related.  Acesso em 22/04/12






Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos:

A prática pedagógica é alicerçada na metodologia de Piaget (Teoria Piaget - que se caracteriza por ser um método construtivista, por visar um trabalho grupal, propiciando o conhecimento do  aluno por meio do  contato direto com os objetos dos seus conhecimentos e da interação, com outros colegas, professores, entre outros. Essa visão preocupa-se em garantir aos alunos a possibilidade de um completo desenvolvimento, intelectual e sócio-emocional, que considera como a primeira tarefa de uma educação a formação de um raciocínio. Essa metodologia utiliza atividades espontâneas. Da criança, objetivando a construção e suas. 

Problema:

É fundamental que os alunos conheçam bons hábitos, mas não basta apenas informá-los é preciso trabalhar a aquisição desses hábitos, para que dessa forma possam desenvolvê-los. A escolha se deu  após algumas aulas e observações, alem de  algumas discussões na própria creche, devido ao contexto em que está inserida. A escolha do tema do projeto “ESQUEMA CORPORAL” deve-se ao fato de que alguns alunos apresentam necessidades de cuidados com o seu corpo e por ser uma comunidade de  baixa renda e na qual os pais têm características culturais isto se amplia.

Objetivos da capacitação:
1º Compreender que a limpeza do corpo, principalmente cabelos, pés e mãos são muito importantes.
2ºInformar aos alunos sobre os cuidados com a saúde bucal.
3º Adquirir bons hábitos de higiene em todos os lugares e ocasiões que os ocupam.
4º Incorporar  a higiene em seu comportamento de forma espontânea.
Identificar todas as partes do corpo.
6º Reconhecer os sentidos.
7º Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo com as partes do corpo dos amigos.
8º Vestir-se e desvestir-se sozinhos.

Justificativa:
Os alunos precisam responsabilizar-se e ter uma  crescente autonomia por sua higiene corporal, percebendo-a como fator de bem-estar e como valor da convivência social. Portanto, faz-se necessário contribuir com medidas práticas para que os alunos possam ter autonomia no cuidado com o corpo, como por exemplo, lavar as mãos antes das refeições e após o uso do banheiro, limpeza de cabelos e unhas, higiene bucal e banho diário; favorecendo assim a saúde individual e coletiva. É fundamental que os alunos conheçam bons hábitos, mas não basta apenas informá-los, é preciso trabalhar a aquisição desses hábitos, para que dessa forma possam desenvolvê-los.
Deveríamos ter motivos desde criança até quando idosos em nos preocupar com a higiene do nosso corpo e só assim teríamos uma boa saúde e retardaríamos as doenças e a velhice precoce. A tese do projeto é de conscientizar a Higiene do corpo percebendo que a higiene é importante em nossa vida, fazendo com que eles reflitam quais são as partes essenciais que deveremos limpar todos os dias do corpo.

Fundamentação teórica:

Não podemos desconsiderar que se a criança na tiver uma boa educação, não terá bons hábitos de higiene. Onde a escola e o meio que a faz interagir com o que e correto ou não.alem da escola e considerável que se trabalhe em casa também, pois se a mesma não tiver o suporte em casa o trabalho feito na escola terá sido em vão.
Sendo assim devemos sempre estar cultivando os bons modos de hábitos saudáveis seja na pratica ambiental coletiva ou corporal pessoal, onde podemos ensinar para aqueles que não conhecem a importância das mesmas ou ate mesmo para reforçar o que já se sabe.
Segundo o Referencial teórico (1997, p.89) “Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”
Segundo Guedes (2008)
“Dependendo do modo que o assunto for abordado poderemos levar os alunos a criar vínculos de responsabilidades não só em relação a sua saúde mais em todos a sua volta, sempre respeitando os possíveis limites e tomando sempre o cuidado para não passar do ponto.”
O uso continuo de produtos que melhorem a higiene e considerada uma pratica que deve ser constante onde pode trazer os benefícios para nos seres humanos. Podemos assim dizer que são maneiras de se prevenir as doenças para que assim, podemos estar de bem com o nosso corpo. Os padrões de higiene têm aumentado de acordo com que as doenças sócio-epidemologicas aumentam isso mostra que estes padrões tentam mostrar tão qual e a importância de sempre estar tomando varias medidas para promover a saúde entre a população que pode estar relacionada com a melhoria na higiene.
Grande parte das doenças que são infecto-contagiosas são encontradas, na maior parte das vezes em locais que possuem baixos padrões de higiene e limpeza, podendo havia uma ligação com o tipo de educação que se teve, ou melhor, que não teve inicialmente.Através de mutirões e instruções podemos aderir novos métodos que podem ajudar a sociedade não só a melhorar a saúde mais também como se comportar em relação a sua higiene e a dos outros.
Guedes(2008) considera que:
“Se levarmos em conta como a escola tem trabalhado podemos perceber que a mesma influencia na  maneira de formar cidadãos   capazes de cuidar da sua própria higiene como auxiliar na do próximo. Assim conclui-se que a escola pode ser a principal mentora de tudo porem não e a única.”
Quando se for trabalhar com a higiene corporal com as crianças, e necessários que se construam os conceitos em cima do que elas já sabem, podendo adequar a linguagem para o meio delas para que se possam compreender associando cada informação com atitudes realizadas no dia a dia. E sempre importante na hora de praticas de higiene as crianças estarem sempre acompanhadas de um professor orientador por que uma visão de fora e de extrema importância para que se possa facilitar o aprendizado e a compreensão para adquirir novos conhecimentos sobre a quais são as condições de vida que a população se integra e sobre atos que se tornam decisivos no cuidado com o corpo. a partir do momento que o aluno perceber que tais hábitos são indispensáveis  para se viver melhor, em determinada hora poderá as colocar em pratica regularmente.É a partir daí que possíveis duvidas poderão aparecer, e é neste momento que se torna necessário o educador. Ser saudável e levar em conta que o corpo necessita de cuidados especiais e que tais cuidados possibilitam grandes benefícios.
Segundo o referencial teórico (1997, p.38):
Para o aluno conseguir distinguir diferentes hábitos, o mesmo precisa inicialmente conhecer o seu próprio corpo, sabendo que cada um e diferente do outro eles apresentam características diferentes e que apenas ele pode ter contanto. E que atitudes como essa favorece o respeito tanto individual como coletivo em relação às outras crianças.
Se os alunos não conhecem as características do seu corpo não terá noções para poder identificar as atitudes que podem contribuir para o não desenvolvimento pessoal.
Ainda de acordo com o referencial teórico (1997, p.39):
“Cada pessoa aprende em tempos e maneiras diferentes, associando as idéias que são expostas pela família X escola. E se o professor identificar tais idéias poderá contribuir decisivamente na formação do conceito de higiene de cada um. Porém deve se levar em conta os conceitos que as crianças trazem de fora, que são expostas na mídia e que logo devem ser retrabalhadas de forma correta  na sala de aula.”
E essencial que alem de informa bons hábitos e necessário que os coloque em pratica de forma significativa pra uma boa higiene, para que possam repassar os conhecimentos adquiridos em qualquer ambiente. E para reforçar o auto cuidado pessoal e coletivo dispomos de inúmeras tecnologias que podem auxiliar na formação dos conceitos.

Conteúdo:

A higiene do nosso corpo – deveremos limpar o nosso corpo todos os dias, para termos saúde.
Dramatizações
Exposições de produtos higiênicos
Pinturas e colagens
Desenhos com gravuras voltados para o tema
Utilização de mídia DVD infantil,
Será  explorado o modo de higienização que havia no próprio centro, em locais, como: cozinha, banheiros, etc.

Procedimentos metodológicos:
1 MOMENTO:Identificar e relacionar as etapas do projeto e o caminho a ser seguido para se chegar ao resultado pretendido.
·         Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.
·         Numa segunda brincadeira, ainda nos trios, propor que um aluno seja uma “marionete”- deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo, adaptando-o a diferentes posições, de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar. Sugerir que revezem dentro do grupo de três.
·         Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
·         Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo;
·         Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem;
·         É interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar;
·         Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural das crianças.

2 MOMENTO:Na “rodinha”:

·         Num segundo momento o professor deve conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés...
      Para que servem? – O professor deve provocar as crianças com esta pergunta para
      Cada parte do corpo que for citada.

·         Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações.

·         Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula, as quais as crianças adoram e encontram-se em um dos CDs que acompanha o presente projeto:

3 MOMENTO:1 - Partes do Corpo:


Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.

·         Cantar a música dramatizando-a;
·         Pedir que as crianças mostrem as partes do corpo em si e nos amigos;
·         Mostrar gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo.

2 - Pop Pop:

Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!

( Repetir com todas as partes do corpo possíveis. )

·         Cantar a música dramatizando-a .

3 -  Remexo:

Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa.

Cantar a música dramatizando-a.

4 MOMENTO:Em um segundo momento  propor que a turma divida-se em grupos monte os quebra-cabeças das partes do corpo – Modelo em anexo.
 Deixar que os alunos montem e desmontem enquanto houver interesse.










5 MONENTO:Montar bonecos articulados com as crianças, fazendo-as pintar, e deixar que brinquem a vontade por algum tempo – Modelos em anexo.











6 MOMENTO:Os Sentidos...

Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observado no espelho, dançando, tocando-o, relaxando... Passar para a segunda fase do projeto: Explorar os sentidos.

·         Visão: Mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras preta e brancas pequenas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto, de muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem nossos olhos?

·         Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza, vozes, barulhos em geral; falar bem baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim, através de diversas brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
·         Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos vendados – Dizer cheiros que agradam e os que desagradam - provocando-os até perceberem a importância de nosso nariz, de nosso olfato.

·         Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância da língua, de nosso paladar.


·         Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, esponja, água fria, água morna, gelo etc.) – provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber as mãos das crianças, e dentro dela devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte dos eu corpo o colega está tocando.



7 MOMENTO:Brincar com o corpo e com os sentidos...

Desenvolver atividades diversas de Psicomotricidade:

·         Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
·         Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão;
·         Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
·         Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
·         Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
·         Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor;
·         Dançar em diferentes ritmos;
·         Pular entre bambolês;
·         Imitar animais;
·         Andar em curvas;
·         Arremessar e agarrar bolas;
·         Brincar de Chefinho mandou;
·         Brincar de Morto-Vivo;
·         Brincar de Estátua;
·         Brincar de cabra-cega;

5.10 - Recursos:

SOM
CD
FOLHA BRANCA
PAPEL PARDO
COLA
TESOURA
GIZ
LAPIS DE COR
ESCOVA DE DENTE
CREME DENTAL
COPO DESCARTAVEL
REVISTAS
JORNAIS
JOGO DA MEMORIA TATIL
JOGO DOS PARES AUDITIVO
LIMAO
DOCE DE LEITE
PERFUME
AGUA SANITARIA
ESPELHO
FIO DENTAL
MAQUINA FOTOGRAFICA

Cronograma:

O projeto será desenvolvido em 2 dias.
1º DIA- 1ºMOMENTO DE IDENTIFICAÇAO
             2ºMOMENTO NA RODINHA
             3º PARTES DO CORPO
2º DIA -1º MOMENTO QUEBRA CABEÇA
             2º MOMENTO MONTAGEM DO BONECO MOVEL
             3º MOMENTO OS SENTIDOS
             4º MOMENTO BRINCANDO COM O CORPO

Avaliação:

As avaliações serão atividades interdisciplinares: coletivas e individuais; oral, escrita; Através de pinturas, recortes de figuras de revistas, colagens de gravuras; Atividades utilizando quebra cabeça, brincadeiras com o corpo, ou por sugestão dos alunos; Os alunos serão chamados na lousa para fazer leitura individual e em grupo e através de conversas formais e informas com alunos
Referências Bibliográficas:

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, Meio ambiente. Saúde/ secretaria de Educação Fundamental- Brasília, 1997.
GUEDES, Karla Gisely Maciel Silva.Higiene: Realidade e Desafios para uma vida saudável.